A atividade física desempenha um papel muito importante na prevenção das doenças do coração. Enquanto a atividade física regular pode prevenir as doenças cardíacas, o sedentarismo contribui para o seu desenvolvimento. Em 1996, o Ministério da Saúde dos Estados Unidos publicou um relatório onde afirmava: “A inatividade física é prejudicial à saúde”. Milhões de americanos sofrem de doenças que podem ser evitadas ou aliviadas, através da atividade física. Praticada na maioria dos dias da semana, a atividade física regular reduz os riscos de desenvolver ou morrer de algumas das principais doenças. A atividade física regular melhora a saúde das seguintes formas:
* Reduz os riscos de morte prematura por doenças do coração;
* Reduz os riscos de desenvolver diabetes;
* Reduz os riscos de desenvolver hipertensão arterial;
* Ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas que já têm hipertensão arterial;
* Reduz os riscos de desenvolver câncer do cólon;
* Ajuda a diminuir a depressão e ansiedade;
* Ajuda a controlar o peso corporal;
* Ajuda a desenvolver e manter ossos, músculos e articulações mais saudáveis;
* Ajuda as pessoas idosas a tornar-se mais fortes e locomover-se melhor, com menor risco de quedas;
* Promove o bem estar psicológico.
Especialistas afirmam que embora uma pessoa possua os três fatores de risco mais perigosos: tabagismo, colesterol alto e hipertensão arterial, se ela se exercita regularmente, suas chances de desenvolver doenças cardíacas são reduzidas significativamente. Vejamos como o exercício físico pode atuar positivamente sobre os fatores de risco controláveis:
Hipertensão arterial
Aumenta o calibre das paredes das artérias e as torna mais flexíveis. Isto facilita a passagem do sangue e diminui a pressão sobre as paredes das artérias.
Colesterol alto
Em pesquisa realizada na New Mexico University, os cientistas Len Kravitz, Ph.D. e Vivian Heyward Ph.D., concluíram que pessoas com alto índice de capacidade aeróbica tendem a ter baixos níveis de colesterol. Os autores do estudo acreditam que o exercício físico estimula enzimas que transportam o LDL (colesterol ruim) para o fígado, onde é excretado. O exercício também aumenta o colesterol HDL (bom colesterol) – que atua como um “caminhão de lixo” retirando os depósitos de gordura das artérias. Quanto maior o nível de colesterol HDL, mais “caminhões de lixo” (HDL) estarão circulando pelas “estradas” (artérias) e mais “lixo” (depósitos de gordura) serão removidos, facilitando o fluxo do “trânsito” (sangue).
Tabagismo
Estudos têm demonstrado que pessoas que tentam parar de fumar, obtêm mais sucesso se iniciarem um programa de exercícios físicos. Estes são alguns dos efeitos do exercício, que contribuem para o abandono do fumo: Redução do stress, depressão e dependência da nicotina, aumento da motivação, auto estima e bem estar geral.
Obesidade
O exercício promove o aumento do gasto calórico e do metabolismo, o que contribui para a redução da gordura corporal.
Diabetes
Uma das causas da Diabetes Tipo II é o excesso de gordura. A gordura excessiva impede a ação da insulina no controle do nível de glicose do sangue. Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, em Amherst, demonstraram que mulheres obesas que praticam exercício vigoroso podem responder à ação da insulina, com a mesma eficiência de mulheres magras com bom nível de condicionamento físico (Medicine and Science in Sports and Exercise, Outubro 2006).
Inatividade física
Para a melhoria da saúde e do condicionamento físico, o ACSM recomenda 30 minutos de atividade aeróbica moderada, 5 dias por semana, OU 20 minutos de atividade aeróbica intensa, 3 dias por semana, além de 8 a 10 exercícios de condicionamento muscular (musculação), com 8 a 12 repetições de cada exercício, 2 vezes por semana.
Na dúvida, procure um médico e mantenha saudável e fisicamente ativo!
Esta coluna é a 2ª parte de duas do mesmo assunto. Imagem meramente ilustrativa